Short news

Rapidinhas...

1. começamos a cerca divisória entre nosso terreno e o terreno do tio Patinhas. Resultado: ele invadiu nosso terreno para arrancar a jaboticabeira que está 90% em nosso terreno e 10% no dele;
2. a secretaria de meio ambiente de Cotia esteve em casa para poder ver o que o tio Patinhas fez com o Tamanqueiro. Conforme informação do pessoal da secretaria, a próxima árvore que ele cortar significará polícia e cadeia. Esperamos que isso realmente aconteça;
3. depois de ficar uns 3 dias com internet instável, hoje o telefone amanheceu com muito barulho. Nas últimas duas semanas, não passamos dois dias consecutivos sem ter problemas com a Telefonica;
4. Cancelamos os celulares de Americana. A conta com o saldo (14 dias) chegou, junto a mais duas outras contas, cobrando a mesma coisa. Vamos ver se a TIM resolve isso.

China again

Parecia que estávamos em Pequim.
O cardápio era parte em portugues e parte em mandarim.
Os garçons, na maioria garçonetes, mal falavam portugues e a comunicação era complicada. Para pedir os pratos até que foi fácil, pois apontamos no cardápio o que queríamos comer.
Pedir as bebidas já foi outra história.

Mas deu tudo certo...
Incluindo os malditos trocadilhos com o nome do restaurante e o queijo de soja....
Chi Fu
Tofu
... conclua o resto

Coloquei abaixo, a embalagem do hashi (se é assim que se escreve), uma foto da conta e uma foto do Fe e da Pri.

Cada um faça sua parte...

O nosso ilustríssimo vizinho achou que a Tamanqueira (o que é isso? clica aqui: www.wikipedia.org/wiki/tamanqueiro) que ele tem no quintal estava atrapalhando.

Pois é, estava. Não está mais.

A árvore se foi. Cortada. Sem dó.

Noutro dia a polícia florestal esteve aqui (em uma enorme coincidência) e viu isso. A secretaria de meio ambiente de Cotia ficou sabendo e vai verificar a situação.

Cada um deve fazer sua parte: plantar árvores, cuidar das árvores que plantou... e das outras, já plantadas que encontrou.

Quer um lugar sem árvores? Vá morar no Saara!

Vejam o antes e o depois:

A vida continua

A vida segue. Hoje, domingo, resolvemos dar uma volta à pé pelo condomínio, aproveitando a ensolarada tarde com uma refrescante brisa fria.

Durante nosso passeio, o Fe disse: "...que pena que a Lisa morreu. O daddy podia estar andando com a Lisa, a mommy com a Claire e eu com o Choco."

Além da adaptação à nova vida, cidade, vizinhança etc. tivemos que enfrentar a perda da Lisa.
Entre todos nós, os que aparentemente sentiram menos a perda foram o Fe e o Choco.

O Fe tem muitas distrações: a Claire, o Choco, os brinquedos, a escola, o Disney Channel, Disney XD, Discovery Kids, mas principalmente os vizinhos. Sempre que aparece um sagui, lá está o rapaz com uma banana na mão para alimentá-los.














O Choco ficou sentido, porque nós ficamos tristes, mas já mostra sinais de recuperação. Já encontrou uma posição cômoda entre as almofadas para se arrumar e tirar um cochilo.

Eu, a Pri e a Claire sentimos muito mais a perda da Lisa.

Abaixo, a última foto tirada da Lisa. Eu pretendia enviá-la para o Renato e para a Valéria da Tratadog, para mostrá-los como ela havia recuperado peso e disposição. Não deu tempo de enviar a foto. Não consegui tirar uma foto de frente, porque ela não é o Choco, para fazer pose para foto, e ela está na foto como sempre esteve em casa: alerta, guardando-nos, cuidando de nós. Incansável.

A Lisa se foi

A Lisa morreu ontem, aos 7 anos e 7 dias, vítima de complicações geradas por linfoma e leucemia.

Ela nunca foi o cão de guarda que eu esperava que ela fosse. Ela sempre se fez de assustadora e brava, mas sempre foi muito dócil conosco. Tão dócil que eu nunca me preocupei em deixar o Fe, mesmo pequenininho perto dela.

Sentiremos muito a falta dela.

Fogo na Lareira 2

A Pri ficou brava com meu último post...

Não fui eu a acender a lareira, foi ela.
Ela não entendeu que não me referi propriamente ao ato de acender, mas ao ato de pensar na lareira acesa e de buscar a lenha na garagem escura...

Ela até se esqueceu de que para pegar a lenha eu levei um escorregão na garagem. Mas enfim...
a lareira foi acesa e curtimos um pouco do friozinho de outono, regado ao calorzinho do fogo na lareira.

Fogo na lareira !!!

Finalmente consegui colocar fogo na lareira... Não, ela não foi incendiada, apenas acesa.
Após muitas tentativas, ontem consegui convencer a Pri a acender a lareira. Não estava o frio que esperamos para o inverno (o termômetro marcava 14°C), mas para quem passou quase 9 anos vendo temperaturas acima de 30°C, 14 é suficiente para queimar um pouco de lenha.

Enfim a sala de TV ficou mais quentinha, com uma iluminação muito legal e com aquele aroma de lenha queimada que se sente muito em Campos do Jordão.

E que venha o inverno!

The Julie/Julia Project

Ontem à noite assistimos ao filme Julie & Julia, sobre duas histórias reais, uma sobre uma senhora que foi morar na Paris pós segunda guerra mundial, que não tinha nada pra fazer e encontrou na cozinha uma razão pra tocar pra frente. A outra história é sobre a autora do blog (The Julie/Julia Project) que resolveu cozinhar todas as 536 receitas do livro escrito pela Julia Child em 365 dias.


O filme é muito bom, com passagem engraçadíssimas, além de uma sensacional atuação da Maryl Streep. Vale muito a pena assistir a este filme.

Boa diversão.

Aniversário

Hoje, primeiro de abril é aniversário da Lisa, bezerra em loja de cristais, como diz a Valéria da Tratadog.

Quando a Pri quis mudar do apartamento onde morávamos em Americana para uma casa, eu disse a ela que só faria isso, se tivéssemos um cachorro grande e eu escolheira a raça. A Pri queria um pastor, mas escolhi um boxer, pois já o Fe já tinha chegado e eu queria um cachorro que fosse dócil com ele. E assim ela sempre foi com ele.

Fomos a uma chácara em Americana, onde havia uma ninhada à venda. Levamos o Choco e concordamos que ele, Choco, escolheria o filhote. Curiosamente a cadelinha que se engraçou conosco não foi a escolhida por ele. Após alguns poucos meses, descobrimos que ela morrera. Então, conforme acertado, escolhemos o filhote que o Choco escolheu. Marcamos para pegá-la uma ou duas semanas depois.

Eu me lembro muito bem do dia que fomos buscá-la. Era um tijolo, na cor, forma e peso. Chorou muito nas duas primeiras noites em casa. Colocamo-a para dormir no banheiro da suite, para que ela não ficasse sozinha. A porta do banheiro fora fechada com caixas de sapatos, para que ela não saísse.

Enquanto foi novidade, o Choco curtiu a Lisa. Quando percebeu que ela ficaria por mais tempo, começou a não gostar muito dela, exceto quando ela estava no cio (por razões óbvias). Ela sempre foi apaixonada por ele.

A vida seguiu, a Lisa comeu um carro, uma pomba, um monte de bolinhas de brita (aquela para vasos), veio a Claire, a mudança de casas em Americana e em setembro/outubro do ano passado a notícia sobre o câncer.

Iniciamos o tratamento. O primeiro mês foi tranquilo. No segundo mês, ela começou a perder muito peso. Ficou magra. Pele e osso. Não corria, não pulava, não latia. Não se parecia em nada com a cadela que comeu um carro (ou parte dele). Mais medicação. Mais ração. Mais comidas especias e mimos. Ela começou a ganhar peso e voltou a latir, correr e pular.

Veio a mudança para Cotia.

A princípio nenhuma mudança no estado ou no comportamento dela.

Mas com algumas semanas, ela voltou a aprontar, depois de muito tempo. Derrubou o portão onde elas ficam durante o dia, comeu um pote onde guardamos os biscoitos caninos (não comeu apenas os biscoitos, mas o pote também), revirou a lata de lixo... ela voltou a ser a Lisa da primeira casa em Americana.

Hoje, primeiro de abril, o dia em que completa 7 anos, gostaria que a notícia sobre seu câncer fosse uma pegadinha do dia da mentira. Mas não é.

A única coisa que nos conforma é saber que, apesar da gravidade da doença, ela está bem, feliz.

Parabéns, Lisa.